quarta-feira, 28 de abril de 2010

Quer saber o que eu penso? Você aguentaria conhecer minha verdade? Pois tome. Sinta. Eu tenho preguiça de quem não comete erros. Tenho profundo sono de quem prefere o morno. Eu gossto do risco. Dos que arriscam. Tenho adimiração nata por quem segue o coração (apesar de não fazer o mesmo). Eu acredito nas pessoas livres. Liberdade de ser. Coragem boa de se mostrar. Dar a cara a tapa! Ser louca, soltar alok, ser estranha, linda, chata! Eu sou assim. Tenho um milhão de defeitos. Sou volúvel. Tenho uma tpm terrível. Sou viciada em gente. Adoro ficar sozinha. Mas eu vivo pra sentir. Por isso, eu te peço. ME PROVOQUE. Me desafie. Me tire do sério. Me tire do tédio. Vire meu mundo do avesso! Mas, pelo amor de Deus, me faça sentir... Um beliscãozinho: palavras para uma alma com fome. Meu coração é minha razão. Essa é a lógica que acabei de inventar pra mim. Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta, o amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão, o verdade amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar, ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Roberto Carlos hahaha. Isso são só referenciais, ama-se pelo tom de voz, pela maneiro que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Eu não tenho a pretensão de que todas as pessoas que eu gosto, gostem de mim, nem que eu faça a falta que elas me fazem. O importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível, e que esse momento será inesquecível. Às vezes começo a pensar: eu queria ter um namorado. Que ele me pegasse depois das aulas em seu carrinho esporte colorido de dois lugares que me levasse por aí, até os milharais, onde as hastes estivessem altas. Eu queria ter um cara louco por mim. Perdidamente, inteirinho meu. O tipo de cara que sentasse em seu carro, sem fazer mais nada, diante da casa do meu pai no meio da noite, com os cabelos ainda molhados do chuveiro e vestindo uma camisa de algodão bonita e limpa. Daí, iríamos ao Oriental nas noites de sexta-feira e nos sentiríamos lá, no escuro, nenhum dos dois realmente assistindo ao filme. Ou estacionarpiamos diante da praia, deitaríamos na areia e contaríamos piadas. Enfiaríamos uma barraca de acampar na picape e iríamos por aí, para qualquer lugar. Tudo o que os outros veriam seria nossa poeira e fumaça. Então eu acordo e vejo que minha vida não é um filme, e que nada disso vai acontecer. Meu príncipe caiu e está em coma, por isso que a gente ainda não se encontrou. Chega! a anos peço o príncipe e só me mandam o cavalo. xoxo Emily Marinho.

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